Definitivamente não sou a melhor pessoa para comentar os jogos olímpicos. Todas aquelas competições são uma montanha russa de emoções pra mim. Já chorei, já vibrei com atletas que nem brasileiros eram, já tive vontade de xingar a comissão de arbitragem da esgrima, que impôs uma injusta derrota a atleta sul coreana. Aliás, creio que esse será um dos momentos mais marcantes dessas olimpíadas: a imagem da esgrimista chorando sentada e sozinha na arena do duelo onde foi "derrotada" pela alemã me sensibilizou profundamente.
A indignação maior veio depois: o técnico oriental, desesperado, ainda teve que arrumar dinheiro, pasmem, no meio da competição para pagar o recurso e tentar reverter o erro do cronômetro que prejudicou sua pupila.
E o que dizer do badminton? Duas equipes que não queriam ganhar. Quem perdesse pegaria um adversário mais fraco. O juiz interveio e no fim ambas as seleções acabaram desclassificadas pela condita antidesportiva.
Teve também o caso da atleta do tênis de mesa (vulgo ping pong) sem um dos braços, disputando de igual para igual com as demais competidoras, mas qual não foi minha surpresa quando a mídia informou que ela também disputaria a paraolimpíada....injusto?!?
Pra finalizar, deixo minha admiração ao judoca americano que mesmo sem a menor condição de combate, não desistiu e lutou até o fim, perdendo apenas na decisão dos juízes; e o arqueiro sul-coreano Im Dong-hyun, que mesmo com apenas 20% de visão, disputou em paridade de condições e ainda conquistou medalha para o seu país.
E isso é só o começo....
Nenhum comentário:
Postar um comentário