A Justiça Trabalhista divulgou na última quarta-feira o primeiro de muitos capítulos da batalha travada entre Romário e o Vasco nos tribunais. Ao cobrar uma antiga dívida de R$ 58 milhões e mover uma ação contra o seu ex-clube, o atual deputado federal conseguiu a penhora de 5% do passe de quatro atletas cruz-maltinos. Em uma futura negociação, os valores referentes à venda de Dedé, Fellipe Bastos, Éder Luis e Nilton deverão ser repassados diretamente para o ex-jogador.
Além de conseguir a penhora dos direitos federativos, Romário também deverá receber parte das cotas do principal patrocínio da equipe carioca. A decisão judicial, no entanto, moverá outra instância para que o Vasco consiga formular sua defesa e invalidar a medida desta quarta-feira. Aliado a isso, o clube deve organizar um novo processo para exigir do ex-atleta uma quantia que teria sido paga entre 2004 e 2008.
A dívida que Romário cobra do Vasco vem de um empréstimo que teria sido feito ao clube no período que Eurico Miranda era o presidente do time carioca. Contudo, a diretoria alega que nenhum documento ou registro comprova esta movimentação financeira e coloca em dúvida a veracidade das alegações feitas pelo ídolo da torcida cruz-maltina.
O processo movido pelo ex-atacante não arranha sua imagem perante os dirigentes vascaínos apenas, mas também deteriora a idolatria que os torcedores mantêm pelo seu futebol. Embora tenha uma estátua sua localizada atrás de um dos gols de São Januário, Romário deixou de ser unanimidade ao cobrar a antiga dívida de sua equipe e gera protestos por não mover ações contra outros times que também teriam de arcar com pagamentos atrasados.
Fonte: Gazeta Desportiva
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