segunda-feira, 14 de abril de 2014

Esportivo rebaixado!

Reviravolta no Gauchão. Punido na noite desta quinta-feira em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva, em Porto Alegre, o Esportivo perdeu nove pontos e foi rebaixado. Por 5 votos a 3, o clube de Bento Gonçalves ainda foi multado com R$ 30 mil e perdeu seis mandos de campo. Com isso, o Passo Fundo volta à Primeira Divisão do campeonato. Em pauta, o caso de racismo denunciado pelo árbitro Márcio Chagas da Silva após o jogo do Esportivo contra o Veranópolis no estadual. Na ocasião, ele fotografou bananas encontradas sobre o seu carro, no estacionamento do clube mandante do jogo. Cabe recurso no STJD, no Rio de Janeiro.
– Não estava com pensamento muito positivo sobre isso, porque fiquei bem triste com o primeiro (julgamento). Mas serviu de alguma forma para dar um basta nessas covardias que vêm acontecendo com o povo negro. (O TJD) está fazendo história com a decisão, está de parabéns, é uma resposta para a sociedade que estava aguardando a justiça – declarou Márcio Chagas da Silva em entrevista à Rádio Gaúcha logo após o anúncio do resultado.
Ao GloboEsporte.com, o advogado Rogério Pastl, que defendeu o Passo Fundo, falou sobre "o longo trabalho que ainda deve continuar" com o recurso que deve ser aberto pelo Esportivo. O advogado que representou o clube punido, Alexandre Borba, avisou que tentará reverter a decisão. Por meio das redes sociais, o Passo Fundo comemorou a decisão.
– Atenção, torcedor do Tricolor Passofundense. Nosso clube seguirá na Primeira Divisão! Esportivo condenado – publicou o clube na internet.
No 1º julgamento, Esportivo foi multado e perdeu mandos de campo
Os atos racistas por parte da torcida do Esportivo renderam uma punição mais branda ao clube no primeiro julgamento no TJD, em março, e deixaram o time vivo no Campeonato Gaúcho. A instituição foi condenada à multa de R$ 30 mil e a perda de cinco mandos de campo. Dois auditores chegaram a votar pela exclusão da equipe da competição, mas prevaleceu a pena mais leve. Na lanterna do Grupo A, a equipe permaneceu com 13 pontos. Com 11, p Passo Fundo foi rebaixado, junto com São Luiz e Pelotas.
Márco Chagas da Silva, porém, não ficou parado. Indignado com o resultado do julgamento, recorreu.
 
Fonte: Globo Esporte

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Nova Procuradora-Geral do TJD da Bahia

É com muita honra que venho informar que fui eleita Procuradora-Geral do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia.
 
A eleição foi realizada no dia 08 de abril em votação da lista tríplice pelo tribunal pleno do órgão.
 
Também concorreram os advogados Dr. Gustavo Souza (BH) e Dr. Édio Hentz Leitão (SP).
 
Gostaria de agradecer o apoio de todos os colegas da justiça desportiva e dizer que foi um orgulho concorrer com nomes de tanto peso como o dos demais candidatos.
 
Espero realizar um belo trabalho em prol do desporto e contar com a colaboração dos membros do tribunal baiano.

terça-feira, 8 de abril de 2014

STJ DECIDE CAMPEONATO DE 1987

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu julgamento, na tarde desta terça-feira, declarando o Sport o único campeão brasileiro de 1987. A votação frustrou o pedido do Flamengo, que também queria o reconhecimento da conquista da competição daquele ano. O placar da votação dos ministros foi favorável ao time pernambucano em 4 a 1.
Apesar do resultado, creio que os torcedores de maneira geral não enxergam essa intervenção do Poder Judiciário nas competições com bons olhos, até porque outras batalhas ainda virão: caso Portuguesa.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Lusa entra na Justiça Comum!!

A Portuguesa cumpriu sua palavra e entrou na Justiça Comum contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por uma vaga na Série A do Brasileirão. O clube foi rebaixado depois do fim do campeonato por ter escalado um jogador irregular. O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que tirou quatro pontos no julgamento, salvando o Fluminense.
 
A ação foi distribuída na 43ª Vara Cível de São Paulo, ainda na tarde desta terça-feira, mas ainda não aparece no site do Tribunal de Justiça. O advogado responsável pelo processo é o próprio vice-presidente jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro de Barros.
 
O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, havia decidido no início desta semana não ir mais à Justiça para poder receber um adiantamento da CBF e salvar as finanças do clube. Mas ele foi pressionado e convencido depois de uma reunião com diversos diretores e conselheiros no Canindé.
 
"Fui convencido. Tinha decidido, mas voltei atrás. Por isso é importante ouvir as pessoas com que a gente trabalha. Fui convencido porque a ajuda que eles [CBF] vão me dar não vai mudar a minha vida. Vamos ficar iguais. Então, vamos para a Justiça. Agora vai", afirmou o presidente, nesta segunda-feira, para o ESPN.com.br.
 
"Fiquei muito pressionado. Não teve jeito. Mas vamos nessa. A situação financeira a gente vai ver como vai resolver. Estamos num momento muito difícil, e agora vamos brigar mesmo para voltar para a Série A", completou.
 
Uma das maiores preocupações da cúpula da Lusa é com um acordo trabalhista que foi feito pela gestão passada com um escritório de advocacia, representante de ex-atletas. No contrato elaborado entre o escritório e o clube, por Manoel Da Lupa, uma multa alta foi acordada, o que deixou a nova direção de cabelo em pé. Se o clube não pagar, o valor aumenta em 75%.
 
O valor da dívida chegou a ser de mais de R$ 30 milhões, mas agora já está em R$ 11 milhões. No mês passado, Ilídio Lico conseguiu R$ 400 mil de adiantamento da FPF.
 
O juiz Miguel Ferrari Júnior, da 43.ª Vara Cível do Foro Central do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi quem negou a devolução dos quatro pontos à Portuguesa e ao Flamengo no que havia sido solicitada pelo Ministério Público no meio de fevereiro por meio de uma ação civil pública contra a CBF e o STJD.
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