Apesar do crescente movimento em torno da aceitação de gays e lésbicas como parte representativa e por isso mesmo, destinatária de direitos, o futebol ainda é território proibido para aqueles que pensam em assumir a homossexualidade.
Como esporte de massa e marcado por episódios de violência nos estádios, não é difícil saber a resposta para a pergunta: porque nenhum jogador se declara gay no futebol?
Para alguns torcedores, ainda presos em um passado de intolerância, a hipótese de ter um ídolo gay em um esporte até bem pouco tempo restrito aos homens, seria uma afronta completa.
Apesar disso, timidamente vem crescendo ao redor do globo um movimento para que os jogadores assumam sua opção sexual no futebol, sem temer ameaças de agressão e cenas de preconceito.
O goleiro dinamarquês Anders Lindegaard, do Manchester United, recentemente disse que "o futebol precisa de um ídolo gay", entendendo ainda que tal atitude abriria portas para a quebra do tabu existente quanto ao tema dentro das quatro linhas.
"Poucos jogadores já assumiram ser homossexuais. Recentemente, o americano David Testo, meia do Montreal Impact, time do Canadá que joga a NASL, divisão inferior do futebol dos EUA, assumiu ser gay e contou com apoio da direção do clube. No Brasil, em 2009, Vilson Zwirtes, que atuou pela Lajeadense, do Rio Grande do Sul, também assumiu, mas afirmou sofrer resistência de clubes para contratá-lo." (informação divulgada pelo Esporte Uol).
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