A FIFA, entidade máxima do futebol, atualmente vive dias bem menos festivos que uma final de Copa do Mundo. Epicentro de vários escândalos envolvendo seu presidente e a compra de votos para eleição da cidade sede da Copa de 2022, mostra (e não é de hoje), que necessita urgentemente de uma reforma profunda em sua organização.
Nesta semana testemunhamos mais um fato que só corrobora para a urgência de uma transformação necessária: novamente foi antecipado o período de janela de transferência internacional intertemporada brasileira, rasgando por completo o que dispõe o art. 6º e parágrafos do Regulamento da FIFA para transferência de jogadores.
Existem 2 períodos em que é possível registrar os jogadores para uma competição: um ocorre entre o fim de uma temporada e início de outra e pode durar até 12 semanas. O outro, intertemporada, pode durar até 4 semanas. Ambos devem ser enviados a FIFA através de Transfer Matching System (TMS), com antecedência de 12 meses.
A entidade não estabelece data certa para as janelas, deixando a cargo de suas filiadas a escolha das datas para que elas aconteçam. Diferente dos países europeus, onde a janela intertemporada tem como objetivo principal repor jogadores, aqui no Brasil essa "porta da esperança" está sempre vinculada a contratações de peso.
Ainda sem data certa para ocorrer, o fenômeno está previsto para meados de junho e, como no ano anterior, foi antecipada a pedido da CBF.
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