Na abertura da Copa das Confederações não foram só as vaias a Presidente e a vitória da seleção brasileira que causaram surpresa. No evento, estrategicamente posicionada atrás de Dilma estava a Ministra Gleisi Hoffman vestindo, vejam só, uma blusa do Banco do Brasil.
Cabe informar aos menos desavisados que o evento é patrocinado pelo Banco Itaú e que poderia ter sido pedido a ministra, inclusive, que trocasse de blusa, o que, claro, não foi feito.
Para quem chegou agora e não sabe do que estamos falando:
"O termo é novo, mas a malandragem é bem antiga. Marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação sem amparo contratual com os detentores do direito.
Os exemplos estão aí para todo mundo ver. O clássico sinal de “número 1” que os jogadores brasileiros faziam nas comemorações de gols na Copa de 94 (em homenagem à Brahma) e os estudantes que tatuaram o símbolo da Reebook em suas testas na Maratona de Boston em 2003. Em ambos os casos, as empresas citadas pegaram carona em eventos cujos direitos foram comprados – a custos elevadíssimos – por seus concorrentes: a Kaiser, a Antarctica e a Adidas.
O alerta contra este tipo de “patrocínio pirata” já ecoou em dois grandes eventos: a Copa do Mundo da Alemanha e os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro. A Fifa e o COB já botaram as barbas de molho e seu aparato jurídico está pronto para o combate. Afinal, apenas para a Copa do Mundo foram comercializados 700 milhões de dólares em cotas de patrocínio."
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